
O palestrante foi o auditor estadual de controle externo de Sergipe, Ismar Viana, que também é diretor jurídico da ANTC – Associação Nacional de Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil, que falou sobre como o auditor pode ser instrumento de transformação social. O evento, realizado pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, em parceria com a Associação de auditores de controle externo de Mato Grosso do Sul (Audtce-MS), reuniu no Plenário Conselheira Celina Jallad, do TCE-MS , antigos e os novos auditores, que tomaram posse na tarde desta quarta-feira, dia 21 de fevereiro.
A diretora jurídica da Associação de auditores de controle externo de Mato Grosso do Sul (Audtce-MS), Kasla Garcia Gomes, deu as boas vindas aos colegas e falou do momento da carreira de auditor no Brasil. “Estamos vivendo uma fase de união, no sentido de firmar uma identidade nacional. Esse é o momento de discutirmos questões como a valorização da carreira, importância da capacitação, que são algumas das bandeiras da ANTC e também da nossa Associação.”
Ismar ressaltou que os Tribunais não podem ser responsabilizados pela má gestão pública, uma vez que eles não executam políticas públicas e sim controlam a execução. “De fato, a regular atuação dos Tribunais de Contas contribui para a boa prestação do serviço público, mas essa é uma responsabilidade que precisa ser compartilhada. E os Tribunais tem sido mais pró-ativos”.
O palestrante destacou o papel do auditor de controle externo no atual processo de transformação social. “Somos nós que temos o contato direto com a administração pública e as informações, por nós coletadas, são determinantes para um bom julgamento do TCE. Essa regular atuação é condição de acreditação social”.
O Auditor de Controle Externo é o servidor público que desenvolve atividades de fiscalização, análise e instrução de processos de controle externo. Ele realiza auditorias e instrução dos processos para o julgamento das contas dos gestores públicos, fiscalizando pontos onde haja maior risco de irregularidades, o que demanda do funcionário contratado um elevado grau de conhecimento sobre o objeto fiscalizado.
Os profissionais são selecionados em concursos públicos rigorosos que exigem formação multidisciplinar e domínio de disciplinas jurídicas, contábeis, econômicas e de administração pública, entre outras.